Após anunciar que promoveria, em dezembro, um curso cujo conteúdo era intitulado “A Infância LGBTQIA+ no Cinema”, o Serviço Social do Comércio (Sesc) de São Paulo decidiu cancelar a ação, especialmente após a repercussão negativa sobre o conteúdo. A informação foi confirmada em um comunicado assinado pelo presidente do Conselho Nacional do Sesc, José Roberto Tadros.
– O Sesc tem por premissa promover ações que incentivem a reflexão e o debate de questões vinculadas às diferentes áreas e segmentos de público. Ao surgir nas mídias sociais o curso “Infância LGBTQIA+ no Cinema”, de iniciativa do Sesc SP, de pronto o Departamento Nacional do Sesc acionou aquele regional no sentido de abortar tal iniciativa, que, de imediato, acatou o pedido – relatou.
A ação que seria promovida pelo Sesc de São Paulo resultou em duras críticas contra a instituição nas redes sociais, principalmente por parte de parlamentares conservadores.
O vereador do Rio de Janeiro Alexandre Isquierdo (DEM), por exemplo, chegou a publicar um vídeo em suas redes repudiando a programação e pedindo que pais denunciassem o conteúdo.
– O objetivo deste lixo é abordar temas como erotização infantil, identidade de gênero e a “saída do armário” de crianças e adolescentes. Não podemos aceitar isso – disse o parlamentar, na ocasião.
Após anunciar que promoveria, em dezembro, um curso cujo conteúdo era intitulado “A Infância LGBTQIA+ no Cinema”, o Serviço Social do Comércio (Sesc) de São Paulo decidiu cancelar a ação, especialmente após a repercussão negativa sobre o conteúdo. A informação foi confirmada em um comunicado assinado pelo presidente do Conselho Nacional do Sesc, José Roberto Tadros.
– O Sesc tem por premissa promover ações que incentivem a reflexão e o debate de questões vinculadas às diferentes áreas e segmentos de público. Ao surgir nas mídias sociais o curso “Infância LGBTQIA+ no Cinema”, de iniciativa do Sesc SP, de pronto o Departamento Nacional do Sesc acionou aquele regional no sentido de abortar tal iniciativa, que, de imediato, acatou o pedido – relatou.
O vereador do Rio de Janeiro Alexandre Isquierdo (DEM), por exemplo, chegou a publicar um vídeo em suas redes repudiando a programação e pedindo que pais denunciassem o conteúdo.
– O objetivo deste lixo é abordar temas como erotização infantil, identidade de gênero e a “saída do armário” de crianças e adolescentes. Não podemos aceitar isso – disse o parlamentar, na ocasião.
Intitulado de “A Infância LGBTQIA+ no Cinema”, o polêmico curso seria ministrado pelo cineasta, escritor e roteirista Lufe Steffen, autor de filmes com títulos como A Cama do Tesão (2000), Rasgue minha Roupa (2002) e Meu Namorado é Michê (2006).
por Paulo Moura
foto: Pixabay