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Com eleitor mais atento ao posicionamento político, candidato em 2024 precisa ter discurso estratégico, diz especialista

Jornalista Tom Martins (foto: Aloísio Abrantes)

Falar em público ou em frente às câmeras, para muitos, já não é uma tarefa confortável, imagina ainda ter que fazer um discurso que convença uma massa ou, no mínimo, um grupo. Essa é a missão de qualquer pessoa que esteja na política partidária, em especial aquele que candidata-se a um cargo eletivo.

Para o jornalista especialista em Ciência Política, Tom Martins (ou Geverton), o eleitor tem aumentado a cada eleição o interesse de ouvir as convicções pessoais, bandeiras e pensamentos políticos dos candidatos, mas, ao mesmo tempo, o brasileiro não tem paciência (e nem deve ter mesmo) para escutar ou ler pronunciamentos longos, clichês e vazios.

“Político de destaque precisa ter posicionamento claro firme e, principalmente com a popularização das mídias sociais, o eleitor, mais do que nunca, passou a querer saber a opinião do candidato (ou pretenso) sobre assuntos atuais e pautas ideológicas, por exemplo. Vale destacar que todo cuidado é pouco para que o político não caia em armadilhas e contradições em atitudes ou declarações anteriores, e se cair na “arapuca” precisa saber sair sem sofrer danos”, disse Tom.

Diante disso, o estudioso de comunicação política alerta para que quem pretende disputar o pleito deste ano análise, desde já, se está preparado para fazer discursos - por vezes firmes, já em outros momentos ponderados – e se está atualizado na forma de conversar com o público alvo, do eleitor mais experiente ao mais novo, este último adepto a linguagem da web.

“O político da atualidade precisa saber explicar as ideias de maneira compreensível a todos, sobretudo, que essa fala tenha elementos que convençam o eleitorado, que já está saturado de escutar propostas inviáveis e palavras ditas sem nexo algum. É necessário ter estratégias de discurso, pois o candidato em 2024 não pode agir no impulso, deve transmitir segurança, ser dinâmico, objetivo e inovador no momento comunicar-se com o povo, seja pessoalmente em palanques, na internet ou em veículos tradicionais da imprensa profissional”, destacou Martins. 


Fonte: Papo Político

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